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segunda-feira, 21 de março de 2011

Momento de reflexão - MOGO QUER MELHORAR SEMPRE

   Há muitos anos, vivia na China um jovem chamado Mogo, que ganhava o seu sustento quebrando pedras. Embora são e forte, o rapaz não estava contente com seu destino, e queixava-se noite e dia. Tanto blasfemou contra Deus, que seu anjo da guarda terminou aparecendo.
- você tem saúde, e uma vida pela frente – disse o anjo. – Todos os jovens começam fazendo algo como você. Por vive reclamando?
- Deus foi injusto comigo, e não me deu oportunidade de crescer – respondeu Mogo.
Preocupado, o anjo foi à presença do Senhor, pedindo ajuda para que seu protegido não terminasse perdendo sua alma.
- Seja feita a tua vontade – disse o Senhor. – Tudo que Mogo quiser,lhe será concedido.
No dia seguinte, Mogo quebrava pedras quando viu passar uma carruagem levando um nobre, coberto de jóias. Passando as mãos pelo rosto suarento e sujo, Mogo disse com amargura:
- Por que não posso eu ser nobre também? Este é o meu destino!
- Sê-lo-ás! - murmurou seu anjo, com imensa alegria.
E Mogo transformou-se no dono de um palácio suntuoso, muitas terras, cercado de servidores e cavalos. Costumava sair todos os dias com seu impressionante cortejo, e gostava de ver seus antigos companheiros alinhados à beira da rua, olhando-o com respeito.
Numa destas tardes, o calor estava insuportável; mesmo debaixo de seu guarda-sol dourado, Mogo transpirava como no tempo em que lascava pedras. Deu-se então conta de que não era tão importante assim: acima dele havia príncipes, imperadores, e ainda mais alto que estes estava o sol, que não obedecia a ninguém – pois era o verdadeiro rei.
- Ah, anjo meu! Por que não posso ser o sol? Este deve ser meu destino! - lamentou-se Mogo.
- Pois sê-lo-ás! - exclamou o anjo, escondendo sua tristeza diante de tanta ambição.
   E Mogo foi sol, como era seu desejo.
   Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de amadurecer as colheitas, ou queimá-las a seu bel-prazer, um ponto negro começou a avançar ao seu encontro. A mancha escura foi crescendo – e Mogo reparou que era uma nuvem, estendendo-se a sua volta, e fazendo com que não mais pudesse ver a Terra.
- Anjo! - gritou Mogo - A nuvem é mais forte do que o sol! Meu destino é ser nuvem!
- Sê-lo-ás! - respondeu o anjo.
Mogo foi transformado em nuvem, e achou que havia realizado o seu sonho.
- Sou poderoso! - gritava, escurecendo o sol.
- Sou invencível! - trovejava, perseguindo as ondas.
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   Mas, na costa deserta do oceano erguia-se uma imensa rocha de granito, tão velha como o mundo. Mogo achou que a rocha o desafiava, e desencadeou uma tempestade que o mundo nunca antes vira. As ondas, enormes e furiosas, golpeavam a rocha, tentando arrancá-la do solo e atirá-la no fundo do mar.
Mas, firme e impassível, a rocha continuava no seu lugar.
- Anjo! - soluçava Mogo - a rocha é mais forte que a nuvem! Meu destino é ser uma rocha!
   E Mogo transformou-se na rocha.
- Quem poderá vencer-me agora? - perguntava a si mesmo. – Sou o mais poderoso do mundo!
   E assim se passaram vários anos, até que, certa manhã, Mogo sentiu uma lancetada aguda em suas entranhas de pedra, seguida de uma dor profunda, como se uma parte de seu corpo de granito estivesse sendo dilacerada. Logo ouviu golpes surdos, insistentes, e novamente a dor gigantesca.
   Louco de espanto gritou:
- Anjo, alguém está querendo me matar! Ele tem mais poder que eu, eu quero ser como ele!
- E sê-lo-ás! - exclamou o anjo, chorando.
   E foi assim que Mogo voltou a lascar pedras.

Momento de reflexão - Onde o macaco coloca a mão

- É estranha esta expressão popular: "macaco velho não bota a mão em cumbuca"- comentei com um amigo
- Mas tem sua lógica – respondeu ele. - Na Índia, os caçadores abrem um pequeno buraco num coco, colocam uma banana dentro, e enterram-no. O macaco se aproxima, pega a banana, mas não consegue tira-la - porque sua mão fechada não passa pela abertura. Ao invés largar a fruta, o macaco fica lutando contra o impossível, até ser agarrado.
O mesmo se passa em nossas vidas. A necessidade de ter determinada coisa – as vezes algo pequeno e inútil - faz com que terminemos prisioneiros dela.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Jogo dos personagens históricos

Este exige um bom conhecimento em História, já que você terá que associar a descrição ao personagem..

http://www.coquetel.com.br/jogar.php?id=9641

sexta-feira, 28 de maio de 2010

CONFÚCIO

Uma vez perguntaram a Confúcio:


- O que mais o surpreende na humanidade? ele respondeu:

- Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido...

AMOR DE IRMÃO

Há muitos anos, quando eu trabalhava como voluntário em um hospital, eu vim a conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e rara doença.


A única chance de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmão mais velho dela de apenas 5 anos que, milagrosamente tinha sobrevivido a mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.

O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã.

Eu vi ele hesitar um pouco mas depois de uma profunda respiração ele disse:

"Tá certo, eu topo já que é para salvá-la....".

À medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.

De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Ele olhou para o médico e perguntou com a voz trêmula:

"Eu vou começar a morrer logo, logo?"

Por ser tão pequeno e novo,o menino tinha interpretado mal as palavras do médico pois ele pensou que teria que dar todo o sangue dele para salvar a irmã!

Jesus e Ruth

Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta.


Pegou-a e olhou-a antes de abri-la.

Mas logo parou, para observar com mais atenção.

Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço.

Ela decidiu ler a carta:

"Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor, Jesus."



As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa.

"Porque o Senhor vai querer visitar-me?

Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe..." - pensou.

Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha.

"Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe.

Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar.

Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa: US 5,40.

"Bom, comprarei pão e alguma outra coisa, pelo menos."

Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair.

Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite...

Ruth ficou somente com US 0,12 que deveriam durar até a segunda-feira. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.

- Olá, senhora, pode nos ajudar?

Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas que estavam de pé no corredor.

Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos.

- Olhe, senhora, não tenho emprego.

Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Bom, está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos...

Ruth olhou para eles com mais cuidado.

Estavam sujos e tinham mal cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se realmente quisessem.

- Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre.

Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante para esta noite e planejava servir isso a Ele.

- Sim, bom, sim senhora, entendo...

De qualquer maneira, obrigado - respondeu o homem.

O pobre homem colocou o braço em volta

dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração.

- Senhor, espere!

O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua.

- Olhem, querem aceitar este lanche?

Conseguirei algo para servir ao meu convidado - dizia Ruth, enquanto estendia a mão, com o pacote do lanche.

- Obrigado, senhora, muito obrigado.

- Obrigada, disse a mulher.

Foi aí que Ruth pôde perceber que a mulher tremia de frio.

- Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este - ofereceu Ruth.

Ela desabotoou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher.

Sorrindo, voltou a caminho de casa... sem casaco e sem nada para servir a seu convidado.

- Obrigado, senhora, muito obrigado - despediu-se, agradecido, o casal.

Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de casa.

Agora não tinha nada para oferecer ao Senhor.

Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio.



"Que raro, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia" - pensou.

Ela então apanhou a carta e abriu-a:

"Querida Ruth.

Foi bom vê-la novamente.

Obrigado pelo delicioso lanche e pelo esplêndido casaco.

Com amor, Jesus."

O ar estava frio, porém, ainda sem se agasalhar, Ruth nem percebeu

A ÁGUIA E A GALINHA

Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.


Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.

De fato - disse o homem - é uma águia! mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.

Não! - retrucou o naturalista - ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.

Não! - insistiu o camponês - ela virou galinha e jamais voará como águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:

Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!

A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:

Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!

Não! - tornou a insistir o naturalista - ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:

Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas. O camponês sorriu e voltou a carga:

Eu havia lhe dito, ela virou galinha!

Não! - respondeu firmemente o naturalista - ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:



Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!

A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. E nunca mais retornou! Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos

que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.

GRANDE SAMURAI

Perto de Toquio vivia um grande samurai, ja idoso, que agora dedicava-se a


ensinar sua filosofia para os jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ele ainda era capaz de derrotar qualquer

adversario.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrupulos apareceu por

ali . Era famoso por utilizar a tecnica da provocacao: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligencia privilegiada para reparar os erros cometidos contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. E, conhecendo a reputacao do velho samurai, estava ali para derrota-lo, aumentando sua fama de vencedor.

Todos os estudantes manifestaram-se contra a ideia, mas o velho aceitou o

desafio. Foram todos para a praca da cidade, e o jovem comecou a insultar o

velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direcao, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos - ofendeu inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provoca-lo, mas o velho mestre permaneceu

impassivel. No final da tarde, sentindo-se ja exausto e humilhado,o impetuoso

guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato do mestre ter aceito tantos insultos e provocacoes, os alunos perguntaram: Como o senhor pode suportar tanta indignidade ?

Por que nao usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nos?

Se alguem chega ate voce com um presente, e voce nao o aceita, a quem

pertence o presente ? - perguntou o velho samurai.

A quem tentou entrega-lo - respondeu um dos discipulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre

-Quando nao sao aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

O ÍNDIO E OS CÃES

UM VELHO ÍNDIO, CERTA VEZ, DESCREVEU SEUS CONFLITOS INTERNOS DA SEGUINTE MANEIRA:


"DENTRO DE MIM HÁ DOIS CACHORROS, UM DELES É CRUEL E MAU E O OUTRO É MUITO BOM! OS DOIS ESTÃO SEMPRE BRIGANDO"

QUANDO LHE PERGUNTARAM QUAL CACHORRO GANHARIA A BRIGA, O

SABIO INDIO PAROU, REFLETIU E RESPONDEU:

"AQUELE QUE EU ALIMENTO MAIS FREQUENTEMENTE"

AS 3 PENEIRAS

Olavo foi transferido de projeto.


Logo no primeiro dia, para fazer media com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.

Disseram que ele ...

Nem chegou a terminar a frase, Eduardo, o chefe, apartou:

- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo

crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras, Chefe?

- A primeira, Olavo,

É o a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é

absolutamente verdadeiro?

- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.

Mas eu acho que...E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda

peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros

também dissessem a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, Chefe - diz Olavo, assustado

- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira.

Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo

necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?

- Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não

sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido .

- Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos

usassem essas peneiras?- diz o chefe sorrindo e continua:

- Da próxima vez em que surgir um boato pôr ai, submeta-o ao

crivo dessas três peneiras: Verdade - Bondade- Necessidade, antes de

obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS

PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS

PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS

LOJA DE ANIMAIS

Todos os dias um menino passava em frente à uma loja de animais. Além de ter uma admiração muito grande pela gaiola dos cachorrinhos (também pudera, eles eram tão bonitos), ele passava horas e horas brincando com os mesmos. Passado vários dias ele não se conteve; entrou voando na loja, saindo atropelando as palavras. Enfim, teve a coragem necessária para perguntar ao dono da loja o preço dos cachorrinhos.


Saiu com um sorriso muito grande, contando com os dedos e já vendo as

possibilidades da tão desejada compra. Todos os dias juntava o resto das

moedinhas que sobrava da compra do leite e pão; da merenda escolar. Não comia mais no colégio, trabalhava sem parar, estava decidido a comprar um dos cachorrinhos. Enfim... conseguiu juntar todo o dinheiro e foi depressa à loja, colocou no balcão o saquinho, abriu e caíram muitas moedinhas. Bem, o próximo passo era escolher o cachorrinho.

O dono da loja levou o menino até a gaiola, e todos, menos um cachorrinho,

vieram a seu encontro; afinal eles já eram velhos conhecidos. Só que o menino

escolheu exatamente o que ficou no fundo da gaiola recolhido. O dono da loja

disse ao menino que aquele cachorrinho não serviria para brincar, correr com ele, pois era defeituoso de uma das pernas, pedindo assim para ele escolhesse outro. Nesse mesmo momento o menino arregaçou a sua calça comprida e mostrou ao dono da loja a sua perna mecânica, mostrando, que assim como ele, todos nós temos defeitos.

QUAL O CUSTO DO AMOR??

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua


mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com

algo escrito.

Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

* Cortar a grama do jardim: $3,00

* Por limpar meu quarto esta semana $1,00

* Por ir ao supermercado em seu lugar $2,00

* Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras $2,00

* Por tirar o lixo toda semana $1,00

* Por ter um boletim com boas notas $5,00

* Por limpar e varrer o quintal $2,00

* TOTAL DA DÍVIDA $16,00

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de

expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota

escreveu:

* Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA

* Por tantas noites sem dormir, curar-te e

orar por ti - NADA

* Pelos problemas e pelos prantos que me

causastes - NADA

* Pelo medo e pelas preocupações que me

esperam - NADA

* Por comidas, roupas e brinquedos - NADA

* Por limpar-te o nariz - NADA

* CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA

Quando o menino terminou de ler o que sua

mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas. Olhou nos olhos da

mãe e disse: "Eu te amo, mamãe!!!"

Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma

letra enorme:

"TOTALMENTE PAGO"

Assim somos nós adultos, como crianças,

querendo recompensa por boas ações que fazemos. É difícil entender que a

melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus ( e é GRÁTIS:

basta querermos recebê-lo em nossas vidas).

Pensem nisso meus amigos...

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no


assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai

dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.

Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no

varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento

seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na

camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra.

O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o

alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de

longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela

brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande

espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto!

Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz

ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.

O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu.

Pôr mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.

Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.

Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos.

Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.

Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

O FERREIRO

Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos,


resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos

trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas apesar de toda sua

dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo

contrário: seus problemas e dívidas se acumulavam cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara -- e que se compadecia de sua

situação difícil -- comentou:

- É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar

um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo

enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual,

nada tem melhorado.

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas

vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e

terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o

ferreiro:

- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso

transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro

eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em

seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico

golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num

balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor,

enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.

Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez

apenas não é suficiente.

O ferreiro deu uma longa pausa, e continuou:

- Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse

tratamento. O calor, as marteladas e a água fria

terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará

numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de

ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

- Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as

marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão

frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que

peço é: "MEU DEUS, NÃO DESISTA, ATÉ QUE EU CONSIGA TOMAR A

FORMA QUE O SENHOR ESPERA DE MIM. TENTE DA MANEIRA QUE ACHAR MELHOR, PELO TEMPO QUE QUISER -- MAS JAMAIS ME COLOQUE NO MONTE DE FERRO-VELHO DAS ALMAS".

ATROPELAMENTO

Um dia, enquanto caminha pela rua, uma pessoa,é tragicamente atropelada por


um caminhão e morre.

Sua alma chega ao vale dos mortos e se encontra, com o guardião.

Bem-vinda ao vale, diz o Guardião.

Antes que você se acomode, parece que temos um problema.

Você vai perceber que é muito raro um pessoa assim soberba como você cheia

de si, chegar aqui e não estamos seguros do que fazer com você.

* Não tem problema, deixe-me entrar, na porta do paraíso!

* Bom, eu gostaria, mas tenho ordens do Superior. O que faremos é fazer com

que você passe um dia no inferno e outro no paraíso, e então poderá escolher

onde passar a eternidade.

* Então, já está decidido. Prefiro ficar no paraíso, diz a pessoa.

* Sinto muito, mas temos nossas regras.

E, assim, o guardião acompanha a pessoa ao ““elevador””

e desce, desce, desce até o inferno.

As portas se abrem e aparece um verde campo de golfe.

Mais distante um belo clube.

Lá estão todos os seus amigos, colegas diretores com que trabalhou , todos

em trajes de festa e muito felizes.

Correm para cumprimentá-la, beijam-na e se lembram dos bons tempos.

Jogam uma agradável partida de golfe, mais tarde jantam juntos num clube

muito bonito e se divertem contando piadas e dançando.

O diabo, então, era um anfitrião de primeira classe, elegante, charmoso,

muito educado e divertido.

Ela se sente de tal maneira bem que, antes que se dê conta, já é hora de ir

embora.

Todos lhe apertam as mãos e se despedem enquanto ela entra no “elevador”.

O “elevador” sobe, sobe, sobe, e ela se vê novamente na porta do paraíso,

onde o guardião a espera.

* Agora é a hora de visitar o céu.

Assim, nas 24 horas seguintes, a pessoa se diverte pulando de nuvem em

nuvem, tocando harpa e cantando. É tudo tão bonito e tão sereno, que, quando

percebe, as 24 horas se passaram e o guardião vai buscá-la.

Então, passou um dia no inferno e outro no paraíso.

Agora você deve escolher sua eternidade.

A pessoa pensa um pouco e responde:

Senhor, o paraíso é maravilhoso, mas penso que me senti melhor no inferno,

com todos os meus amigos e aquela intensa vida social.

Assim, o guardião a acompanha até o “elevador”, que outra vez desce, desce,

desce, até o inferno.

Quando as portas do “elevador” se abrem ela depara com um deserto,

inóspito, sujo, cheio de desgraças e coisas ruins. Vê todos os seus amigos,

vestidos com trapos, trabalhando como escravos, aguilhoados por diabos

inferiores,

que estão recolhendo as desgraças e colocando-as dentro de bolsas pretas.

O diabo se aproxima e conduz a pessoa pelo braço, com brutalidade.

Não entendo - balbucia a pessoa. - Ontem eu estava aqui e havia um campo de

golfe, um clube, comemos lagosta e caviar, dançamos e nos divertimos muito.

Agora tudo o que existe é um deserto cheio de lixo e

todos os meus amigos parecem uns miseráveis.

O diabo olha para ela e sorri:

Ontem estávamos te contratando.

Hoje você faz parte da equipe.

PARA SEMPRE

"Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto


e em um determinado ponto da viagem discutiram.

O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.

O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo

amigo.

Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora

escreveu na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na

areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam

de apagar; porém quando nos faz algo grandioso,

deveremos gravar na pedra da memória do

coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar"

A FÉ E A CORDA

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais
desafios.
Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua.
E ele queria a glória somente para si.
Resolveu então escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural
no caso de uma escalada dessa dificuldade.
Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia
se preparado para acampar resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o
topo.
Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era
possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente
nada.
Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas
estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede", a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e
caiu...
Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que
passavam cada vez mais rápidas na escuridão
Sentia apenas uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da
gravidade.
Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua
mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua
vida.
De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade ...
shack!
Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com
grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:
- Oh, meu Deus! Me ajude!
De repente uma voz grave e profunda respondeu:
- O que você quer de Mim, meu filho?
- Me salve, meu Deus, por favor!
- Você realmente acredita que Eu possa te salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus.
- Então corte a corda que mantém você pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão.
O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se largasse a corda
morreria...
Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista
congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda ...
a não mais de dois metros do chão.
E você...?
Está segurando a corda...???
Por que voce não experimenta soltá-la...???

Reconstruindo o mundo

O pai estava tentando ler o jornal, mas o filho pequeno não parava de perturba-lo. Já cansado com aquilo, arrancou uma folha – que mostrava o mapa do mundo – cortou-a em varios pedaços, e entregou-a ao filho.


- Pronto, aí tem algo para você fazer. Eu acabo de lhe dar um mapa do mundo, e quero ver se você consegue monta-lo exatemente como é.

Voltou a ler seu jornal, sabendo que aquilo ia manter o menino ocupado pelo resto do dia. Quinze minutos depois, porém, o garoto voltou com o mapa.

- Sua mãe andou lhe ensinando geografia? – perguntou o pai, aturdido.

- Nem sei o que é isso – respondeu o menino. – Acontece que, do outro lado da folha, estava o retrato de um homem. E, uma vez que eu consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo.

O único culpado

O sábio rei Weng pediu para visitar a prisão de seu palácio. E começou a escutar as queixas dos presos.


- Sou inocente - dizia um acusado de homicídio. - Vim para cá porque quis assustar minha mulher, e sem querer a matei.

- Me acusaram de suborno - dizia outro. - Mas tudo que fiz foi aceitar um presente que me ofereciam.

Todos os presos clamaram inocência ao rei Weng. Até que um deles, um rapaz de pouco mais de vinte anos, disse:

- Sou culpado. Feri meu irmão numa briga e mereço o castigo. Este lugar me faz refletir sobre o mal que causei.

- Expulsem este criminoso da prisão imediatamente! - gritou o rei Weng. - Com tantos inocentes aqui, ele terminará por corrompe-los!

Onde o macaco coloca a mão

É estranha esta expressão popular: "macaco velho não bota a mão em cumbuca"- comentei com um amigo


- Mas tem sua lógica – respondeu ele. - Na Índia, os caçadores abrem um pequeno buraco num coco, colocam uma banana dentro, e enterram-no. O macaco se aproxima, pega a banana, mas não consegue tira-la - porque sua mão fechada não passa pela abertura. Ao invés largar a fruta, o macaco fica lutando contra o impossível, até ser agarrado.

O mesmo se passa em nossas vidas. A necessidade de ter determinada coisa – as vezes algo pequeno e inútil - faz com que terminemos prisioneiros dela

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